segunda-feira, 8 de março de 2010

Por que o estágio para quem não exerce o magistério


o texto discorre sobre a importância do estágio não como um ritual de passagem ou como apenas o momento em que o estágiário irá por em prática tudo o que aprendeu durante o curso. Mas sim como um componete curricular, em cujo espaço proporciona ao estagiario refletir sobre sua formação e o sentido da profissão, o que é ser professor na sociedade que vivemos. Conforme o autor, o estágio como reflexão da práxis possibilita ao aluno que ainda não exerce o magistério aprender com aqueles que já possuem experiência na atividade docente. sendo assim o estágio não pode ser visto como uma completa preparação para o magistério, mais sim como um campo de reflexão e investigação para a sua formação docente.

comentário do texto : Pesquisa como eixo de formação docente

O texto sobre a pesquisa como eixo de formação docente, nos traz muitas reflexões sobre a formação de professores-pesquisadores. Os autores do texto ressaltam que apesar de reconhecerem a importância dos pesquisadores brasileiros no âmbito educacional, pouco tem sido os efeitos destas pesquisas no interior das escolas. Sendo assim eles questionam o papel do professor em tais pesquisas. Concordo com os autores quando eles ressaltam que o professor não deve ser somente um consumidor passivo dos conhecimentos produzidos pelos pesquisadores acadêmicos, mas construírem uma parceria na construção das mudanças que desejam realizar no interior da escola. Tanto o professor como o aluno quer ser reconhecido no texto teórico, não se sentindo negado pelo mesmo. o texto nos deixa claro que a pesquisa não pode ser realizado somente por um fim em si mesma, mas a pesquisa deve ser um espaço de questões que alimentam a necessidade de saber mais e construir novas formas de percepção da realidade, visando a possibilidade de recuperar o fazer pensado.

História de Vida

Eu me Chamo Thiara Carvalho Santos e atualmente estou cursando o VIII semestre de Pedagogia na Universidade Estadual do sudoeste da Bahia – UESB em Jequié-BA. Tenho uma família maravilhosa, e acima de tudo tenho Deus. Meus pais são o meu tesouro, e tenho uma irmã e mais dois irmãos. Sempre fomos unidos, eu os amo, são parte de mim. A família é a nossa base, e crescer dentro de um lar onde podemos encontrar carinho e afeto, acredito que são um dos fundamentos mais importantes que toda pessoa precisa para se desenvolver de forma sadia e feliz. Tenho um sobrinho que é uma benção de Deus para nós. Sempre sonhei em ser tia. Pense agora com o primeiro sobrinho, “tia babona”. Minhas duas cunhadas são verdadeiras irmãs e amigas. Agradeço a Deus todos os dias pela minha família.

Infância e vida cristã


Falar da minha infância é algo que me faz lembrar momentos bons e felizes de minha vida. Eu fui uma criança que graças a Deus tive a oportunidade de estudar de brincar, e ter uma infância sadia. Brinquei muito de casinha de boneca com minhas amigas, brincava de cantiga de roda, de gude, de bingo, de pião, de baleado, esconde-esconde, pular corda, até de empinar pipa já brinquei. E nem sabia que essas brincadeiras contribuíam para o meu desenvolvimento. Hoje depois que tenho o conhecimento da importância do brincar para a criança vejo o quanto esses momentos foram significativos para mim.


Sou evangélica, faço parte da igreja do evangelho quadrangular em Jequié. Ser cristã para mim é viver um estilo de vida que reflita a pessoa de cristo para o mundo – “Aquele que diz que está nele (Jesus), também deve andar como ele andou” (I Jo. 2:6). Sou membro do ministério de louvor da igreja, pois eu amo cantar, estou me aperfeiçoando aos poucos. Também atualmente sou professora da classe dos jovens, na Escola Bíblica Dominical, onde tenho aprendido muito.

Trajetória Escolar


Aprendi a ler e escrever muito rápido. Lembro-me da escolinha em que estudei pela primeira vez, era perto da minha casa. Minha primeira professora, a pró Renilda, nunca me esquecerei dela, que me ensinou as primeiras letras, mesmo que de maneira muito tradicional, mas aprendi. Toda a minha trajetória escolar foi na escola pública. Recordo-me que ao chegar à escola em que estudei o primário, todos tinham que fazer a filinha para orarmos e cantarmos o hino nacional para então irmos para a sala de aula, a mesma era um ambiente bem regrado e as carteiras enfileiradas.
O ensino era mais rigoroso. Era um ensino de caráter tradicional, em que o professor é o centro do ensino, é o sujeito que detém todo o conhecimento, e os alunos são vistos como apenas receptores passivos dos conteúdos. O objetivo, dessa visão tradicional não é formar indivíduos críticos, autônomos, mas reprodutores dessa sociedade desigual na qual estamos inseridos.
No momento do recreio, brincava com os colegas, de elástico, de pega-pega, de bola, de roda e outras brincadeiras. E a hora da merenda! Acho que todos aguardavam ansiosos principalmente quando era o pão com almôndegas, e a sopa de dona marota era deliciosa.
Sei que hoje sinto algumas dificuldades em certas áreas do conhecimento por conta do ensino tradicional que recebi, mas por outro lado sei também que tive professores que dentro de suas possibilidades fizeram sua parte com compromisso. Passei pelo segundo grau, com algumas angustias, pois já sentia dificuldades de entender qual era a relação do que eu aprendia lá com a minha realidade fora da escola. Por isso a vontade era terminar logo e ficar “livre” daquilo tudo. Tanto conteúdo sem sentido, as disciplinas eram conhecimentos isolados sem ter relação uma com a outra. Até hoje por mais que se tenha avançado nos estudos e pesquisas na área educacional, apesar das reformas curriculares e metodológicas, ainda persiste a forma tradicional de ensino trabalhada na maioria das escolas brasileiras. Mas não podemos deixar de acreditar que a escola também é um espaço para transformação, em que o professor exerce um papel fundamental para que esta aconteça. Daí a importância de se refletir sobre a formação do professor e o seu papel social para a educação.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Trajetória Acadêmica: o desejo pela Pedagogia



A princípio, nunca me imaginei em um curso de nível superior, foi algo que foi nascendo aos poucos. Vendo meus colegas e outras pessoas ingressando na universidade, e também a necessidade de se ter uma profissão; então daí nasceu o desejo. Decidi cursar Pedagogia não por falta de opção, mais porque já se identificava com área, apesar de nunca ter ensinado em uma instituição escolar regular antes de ter entrado na universidade, mas ensinava na escola bíblica na igreja da qual faço parte.
Iniciei o curso no semestre de 2006.1com muitas expectativas acerca do que o curso poderia me oferecer. No primeiro semestre começamos com uma visão muito “ingênua” a respeito da educação e tudo o que está ligado a ela. Posso dizer que considero o curso de Pedagogia como um dos cursos de licenciatura mais completos, apesar de possuir muitas falhas em sua estrutura curricular, mas mesmo assim as discussões proporcionadas nos trazem nova visão não só acerca da educação, mas do mundo, pois não trata só da parte, mas de um todo, proporcionado a nós educadores saberes que sempre nos serão úteis não só no contexto educacional, mas em nossa vida como ser humano.

As disciplinas e os professores que até então passaram pelos semestres estudados contribuíram de certa forma com minha formação acadêmica que ainda está em processo, desde o primeiro semestre até o atual, tivemos professores que foram verdadeiros mestres, outros que poderiam ser melhores, mas até com estes aprendemos a refletir sobre que tipo de profissional iremos ser.

Não me arrependo da escolha que fiz, pois vejo como esta profissão (professor) é algo que ao longo do curso, percebi que é uma das mais belas e ao mesmo tempo difíceis carreira a ser seguida. A responsabilidade do profissional da educação infantil é muito grande, por isso se faz necessário que o mesmo tenha a consciência do seu papel social.

O estágio supervisionado é o momento dessa reflexão. É o momento de refletir em que tipo de professor seremos . Segundo Lima (2003) o trabalho é um princípio educativo e ao realizar a sua ação docente, o professor aprende também e vai construindo o seu conhecimento. E isso implica dizer, que este trabalho educativo está situado no movimento de articulação entre a teoria e a prática pedagógica em que constitui a identidade docente.

A disciplina Práticas Pedagógicas em Educação infantil, tendo como regente a professora Lílian Fonseca, teve uma importância muito grande para o bom desenvolvimento do nosso estágio. Nos proporcionou momentos de interação e reflexão em sala de aula e troca de conhecimentos sobre a prática docente. Sendo assim é uma disciplina essencial para o curso de pedagogia.